segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Atividade 2.2- Diálogos sobre as gerações

Diálogos sobre as gerações

Sugerimos ampliar seu olhar dialogando com seus alunos sobre suas experiências cotidianas e questões relativas às diferentes gerações e características dos jovens da cibercultura.

Há diversas possibilidades e estratégias para realizar esse diálogo com sua turma. Talvez, inclusive, o tema possa ser aprofundado e ser o início de um Projeto de Aprendizagem. Portanto, aproveite os conhecimentos que você já desenvolveu acerca da Pedagogia de Projetos nos cursos anteriores do ProInfo Integrado e sinta-se à vontade para explorar com seus alunos as curiosidades e interesses de pesquisas que surgirem.

Momento 1:

Debatam estratégias dinâmicas e criativas para dialogar com suas turmas sobre características das diferentes gerações. Dentre as possibilidades, analisem a proposta que estruturamos:

    a. Para mobilizar a turma e criar um ambiente de estímulo à livre expressão, selecionamos um vídeo que apresenta de forma instigante as qualidades das novas gerações, altamente tecnológicas: We all want to be Young.
    b. Provavelmente, o vídeo despertará o interesse dos alunos. Busque dialogar com a turma sobre as ideias que surgiram a partir do vídeo: Como percebem as diferenças socioculturais entre gerações? Quais benefícios e problemas vislumbram na sociedade contemporânea? Quais aspectos lhes inquietam? Como eles compreendem a cibercultura? Eles se sentem integrantes desse movimento?

Sugerimos integrar outras linguagens nesse diálogo e aproveitar o potencial criativo e tecnológico das novas gerações, propondo que eles tirem fotos ou selecionem imagens que representam esses novos tempos.

    c. Como resultado dessa exploração imagética, a turma pode organizar uma exposição de fotos na escola (uma oportunidade para integrar a comunidade escolar) e também online (pode ser criado um vídeo para postar no YouTube, onde há um canal específico do Portal do Professor. Que tal enviar sua produção para publicação nesse canal?).

Nos cursos anteriores do ProInfo Integrado, você já teve a experiência de criar produções multimídia no seu blog. Assim, você poderá aproveitar esses saberes e/ou ampliá-los com a experimentação de novas ferramentas. No quadro Saiba mais, passamos a dica de outra opção tecnológica para a criação de vídeos de forma bastante simples.

    d. Ao planejar as ações de partilha do trabalho, instigue seus alunos na observação de características específicas de cada forma de apresentação (presencial e online).
    e. Por fim (ou, talvez, novamente!), avaliem as aprendizagens resultantes do trabalho:
    i. O que aprenderam de mais significativo? Conteúdos e habilidades foram construídos?
    ii. Quais problemáticas levantadas poderiam ser tema de pesquisas e aprofundamentos?
    iii. Qual a diferença entre apresentar um trabalho de forma presencial e online? Busquem refletir coletivamente sobre os benefícios e as limitações de cada formato e como eles se complementam.

Por exemplo: ao realizar uma exposição presencial, o retorno do público envolve manifestações físicas (gestos, expressões faciais). As pessoas que participam, em geral, são conhecidas e amigáveis, pois integram a comunidade local. Esses momentos costumam ser motivo de celebração e integração da comunidade.

Por outro lado, na Internet, é possível divulgar o trabalho globalmente. Os comentários ao trabalho podem ser os mais diversos, visto que em espaços abertos, como no YouTube, normalmente não há um vínculo de amizade envolvido. Contudo, esse retorno provavelmente será diferente para postagens em redes sociais (faça a experiência em nossa Comunidade Virtual!).

Ao final do encontro, cada cursista deve ter um planejamento de ações a serem realizadas com seus estudantes. Salientamos que o trabalho pode ser realizado de forma coletiva, envolvendo outros colegas professores e várias turmas.

Momento 2:

Agora é hora colocar a “mão na massa” para concretizar seu planejamento. Boa sorte!

Uma provocação! Estamos aqui em um ambiente virtual, não é mesmo? E qual é o maior diferencial desses ambientes? Não é, justamente, a capacidade de amplificar nossa rede de possíveis contatos e interações? O que reque, alerta Anísio Teixeira (2004), que qualifiquemos nossa capacidade comunicativa, pois “cada meio novo de comunicação alarga o espaço dentro do qual vive o homem e torna mais impessoal a comunicação. Exigindo, em rigor, do cérebro humano compreensão mais delicada do valor, do significado e das circunstâncias em que a nova comunicação lhe é feita.” (TEIXEIRA, 2004, p. 144).

Então, que tal começarmos a exercitar mais profundamente essas nossas capacidades? A provocação, então, é: Realizar essa atividade/projeto não apenas com os alunos da sua escola, mas estabelecendo uma interlocução com os estudantes de outro professor, que seja de outra escola e, de preferência, de outra cidade de.

Não seria muito bacana termos alunos de grandes cidades conversando com estudantes de escolas rurais, gente de escolas particulares conversando e interagindo com a rapaziada da periferia, e assim por diante? Estaríamos, assim, aumentando a fervura do grande caldeirão cultural que é essa nossa imensa nação, e derrubando as barreiras dos preconceitos e dos estranhamentos que não nos permitem a construção de uma verdadeira e nova cultura digital popular.

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